Calvície em Mulheres: 6 Tipos para Diagnosticar e Tratar

Mulher com as mãos no cabelo em pontos de calvíce

 

A condição de calvície assusta tanto homens quanto mulheres, pois provoca queda parcial ou total dos cabelos — algo que afeta diretamente a autoestima. Entretanto, muitos não têm conhecimento de que alguns tipos de alopecia podem ser prevenidos e até tratados.

Mais frequentemente presente em homens por causa do excesso de testosterona, a condição também pode afetar mulheres devido a fatores genéticos, hormonais e emocionais. Quer entender mais sobre o assunto? Continue lendo e descubra os principais tipos e causas da calvície feminina!

Mulher com as mãos no cabelo em pontos de calvíce

Quais são as causas e tipos de calvície feminina?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a perda de cabelo pode ser causada por fatores genéticos e hormonais variados. A alopecia androgenética está ligada ao excesso de hormônios andrógenos (masculinos), tornando-se um problema para mulheres que experimentam várias alterações hormonais ao da vida. [1]

Mesmo que calvície seja comum na família, não quer dizer que todos terão queda de cabelo, ok? Tudo depende de fatores como deficiência de vitaminas e minerais, hábitos ruins e produtos inadequados. Mas fique tranquila: é possível prevenir! Vamos explicar o que fazer e sugerir produtos capilares adequados.

Além disso, não existe apenas a calvície genética — ao todo, são 6 tipos diferentes. Vamos entender mais sobre eles?

1. Alopecia Androgenética

Conhecida também como calvície ou alopecia androgenética, a perda de cabelo é uma condição genética que pode atingir ambos os sexos. Em , ela não se torna perceptível antes dos 40 ou 50 anos. Embora “andro” se refira a hormônios masculinos, os níveis hormonais podem parecer normais nos exames de sangue.

A doença começa a se manifestar na adolescência, quando os hormônios passam a promover o afinamento dos cabelos a cada ciclo de crescimento. A perda capilar causada deve-se ao afinamento progressivo dos fios, tornando o couro cabeludo mais visível.

A área central do couro cabeludo é a mais impactada, mas as mulheres podem apresentar outros sinais como acne, obesidade e crescimento excessivo de pelos, embora geralmente esses sintomas sejam leves. Nos homens, a coroa e a linha frontal do cabelo, conhecidas como: entradas, são as áreas mais afetadas. [2]

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2. Alopecia Areata

A alopecia areata, por sua vez, é uma doença inflamatória que resulta na queda de cabelo. Vários fatores, como genética e efeitos autoimunes, desempenham um papel no seu desenvolvimento. Os cabelos começam a cair, frequentemente formando falhas circulares sem pelos.

O grau de perda capilar pode variar de sutil a evidente, dependendo da inflamação. Os fatores principais dessa alopecia incluem:

  • Traumas físicos;
  • Fatores psicológicos — como estresse, ansiedade e depressão;
  • Doenças como — diabetes, lúpus, vitiligo, rinite e outras.

No caso da alopecia areata, a perda de cabelo ocorre em excesso, deixando falhas bem visíveis. Existe tratamento completo, pois a inflamação não atinge diretamente a raiz, permitindo que o cabelo cresça novamente quando a causa é superada. Contudo, o retorno da condição é comum, necessitando de precaução. [3]

3. Alopecia de Tração

Este tipo de calvície feminina resulta da tração sobre os fios. Sabe quando amarramos

Nosso cabelo é bastante resistente para deixar ele bem alinhado? Se essa prática é constante, os fios podem sofrer danos.

As falhas capilares ocorrem nas têmporas — próximo da testa — e são frequentes em mulheres que usam extensões ou penteados diários como tranças e rabos de cavalo.

4. Eflúvio Telógeno

A condição conhecida como eflúvio telógeno é um dos tipos mais frequentes de queda de cabelo em mulheres. Essa queda ocorre devido a fatores emocionais como ansiedade e estresse em excesso, uso ou ausência de medicamentos, cirurgias, e o uso de secadores e chapinhas sem protetores térmicos, além de infecções como sinusite e resfriados.

Fios que caem no chuveiro, na escova ou no chão de casa são sintomas dessa forma de alopecia. Mantenha atenção, especialmente se a queda for excessiva, para não confundir com algo normal do organismo.

5. Alopecia Senil

A alopecia senil está relacionada ao envelhecimento humano e, assim como afeta homens, também acontece em mulheres. Essa queda de cabelo está fortemente ligada a fatores genéticos e hormonais, além do tabagismo, uso de medicamentos, estresse excessivo e poluição aérea.

Nesse quadro, os fios começam a afinar de forma gradual, e à medida que os anos passam, torna-se mais perceptível a falha capilar.

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6. Alopecia Cicatricial

O caso final de alopecia é a cicatricial, que surge quando há inflamações por lúpus ou foliculite. Após a queda dos fios, a área cicatriza e não cresce mais cabelo ali.

Esse tipo é mais complexo para tratar, principalmente se a cicatrização já ocorreu. Contudo, se a doença for detectada cedo, pode-se tratá-la com medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, evitando sua progressão.

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O que causa a calvície feminina?

As principais causas da calvície feminina, são:

  • Fatores emocionais como estresse, depressão e ansiedade;
  • Genética e herança familiar;
  • Alterações hormonais, como excesso de testosterona;
  • Medicamentos à base de corticoides;
  • Realização de cirurgias — a anestesia raquidiana pode ser causadora da queda pós-cirúrgica;
  • Infecções e inflamações no organismo;
  • Enfermidades como rinite, sinusite, diabetes, lúpus, etc.;
  • Interrupção de medicamentos como anticoncepcionais;
  • Gravidez;
  • Fumo.

A calvície feminina tem cura?

Sim, mas depende do tipo de calvície. Por exemplo, a alopecia androgenética é tratada com substâncias estimulantes do crescimento capilar, como o minoxidil.

Já o eflúvio telógeno é transitório e as causas são tratadas de maneira específica, sumindo geralmente em 2 a 3 meses. Contudo, a alopecia senil é mais uma questão de prevenção devido à sua causa natural.

Como prevenir a calvície?

A prevenção da calvície inclui hábitos saudáveis e produtos especializados. Veja algumas práticas que podem ajudar na prevenção da alopecia!

  • Reduzir ansiedade e estresse com auxílio de psicólogos e especialistas;
  • Usar cosméticos adequados ao seu tipo de cabelo: oleoso, com tratamento químico, etc.;Shampoo, condicionador e máscara capilar para cabelos secos
  • Manter uma dieta equilibrada: adicionar frutas, legumes e verduras à rotina;
  • Fazer uso de suplementos de vitaminas e minerais, como ferro, vitamina B12 e D;
  • Ter uma rotina de sono apropriada com no mínimo 7 horas de descanso;
  • Realizar uma higienização frequente das madeixas;
  • Lavar bem o cabelo ao higienizar.Shampoo para Cabelos Cacheados e Ondulados

Certamente, uma visita aos dermatologistas é essencial para que eles avaliem seu caso e indiquem as melhores soluções!

Devemos ficar atentos às quedas de cabelo, mesmo as que parecem pequenas e comuns. Elas podem sinalizar inflamações e outros problemas. Além disso, tratar a alopecia no início é muito mais eficaz!

Não deixe de conferir também o nosso artigo sobre o corte químico e dicas para recuperar os fios — cuidar das madeixas é imprescindível. Esperamos você lá!

Óleo finalizador capilar ao lado de reconstrutor capilar e protetor térmico

Referências

[1] Queda de cabelos. Disponível em: <https://www.sbd.org.br/cuidados/queda-de-cabelos/>. Acesso em: 24 abr. 2023.

[2] Alopecia Androgenética. Disponível em: <https://www.sbd.org.br/doencas/alopecia-androgenetica/>. Acesso em: 24 abr. 2023.

[3] Alopecia Areata. Disponível em: <https://www.sbd.org.br/doencas/alopecia-areata/>. Acesso em: 24 abr. 2023.

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